Quando ficamos um determinado período longe da nossa amada, idolatrada e tão desejada cidade natal percebemos que existe um mundo inteiro muito maior do que aquele no qual sempre estivemos acostumados.
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Meus caros amigos, solicito desculpas antecipadas por meu desaparecimento parcial nesse recinto online. As vivencias vão acontecendo e por um momento rápido a vida nos faz pensar que deixamos de ser ilustres cafajestes, e nos faz acreditar que somos apenas cafajestes comuns. Não meus amigos, não pensem nunca que não deixaram de ser cafajeste, nem por um dia que for...!!! Agora retorno ao meu posto de uma Cafajeste que tem um manual a seguir.
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Viagens, ahhhh viagens!!! Muito ouvi dizer que quando saímos de casa valorizamos mais nossa rotina, nossa cama e blá blá blá... Concordo, concordo muito, porém valorizamos mais ainda o tanto de opções que temos por ai a fora, o tanto de coisas que ainda não vivemos e que nunca poderíamos aceitar morrer sem viver.
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Por favor, me digam que estou louca, mas quem nunca chegou a uma cidade qualquer e ao visualizar a primeira atração turística desse território exclamou com toda a certeza do mundo: Eu ficaria aqui para sempre, porém na semana seguinte levantou pegou seu carro, suas malas e seguiu em direção à próxima cidade perfeita. E tenho certeza, que por muitas vezes, pegou fotos para se lembrar daquele lindo lugar que tanto amou estar, mas para ter a certeza absoluta que lá nunca mais iria pisar?
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Queridos, dizem que sou fria e direta ao extremo, posso vir a concordar, porém acredito ser realista. Eu por exemplo, amo calor, gente de cor, cerveja e a mulher amada. Porém, nunca disse que não gosto de uma neve branquinha que trinca a pele, aquela que no primeiro minuto já conseguiu me fazer tremer inteira, aquele gelo que te faz pensar em como você teria coragem para levantar e sair de casa. As pessoas não entendem isso, e eu faço questão sempre de explicar.
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Aposto meus queridos, que todos já tiveram momentos em que ‘se pegaram’ falando que tal cidade é a cidade mais perfeita, a mais encantadora, a mais mais mais mais... e que se contentam em dizer que nunca estiveram por lá, mas que seu sonho seria um dia estar. (Não se espantem, isso acontece nas melhores famílias). Claro, os platônicos são os mais gostosos lugares a se pisar, você nessa condição nunca perceberá que o esgoto é a céu aberto, nem que a cidade não tem tantos atrativos quanto as revistas de turismo apresentavam ter, que nem era tão bela, que é mais cara do que deveria ser e que principalmente te cansaria em apenas alguns dias. É amigos, continuem comprando revistas e sonhando, mas sempre deixem um desses lugares como o lugar que você nunca ousará na vida pisar. É apenas um conselho de alguém que ousou perder mitos e por muitos lugares resolveu passar. Ah, e como eu teria preferido continuar dormindo com as revistas nas mãos.
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Outro momento em que paro para pensar é quando aquele seu grande amigo chega pra te contar sobre a última viagem que acabou de fazer, conta tantos detalhes maravilhosos, e com isso tantas expectativas nos geram mentalmente. Explicitamos nossa incrível vontade de conhecer esse fantástico lugar que levou para passear os olhos de alguém tão querido por nós. Na estrada o assunto é o mesmo (nunca ousaríamos mudar), as descrições são inexplicáveis, afinal das contas, como explicar algo assim? E a empolgação é sempre a melhor parte. Porém no caminho mesmo, percebemos que a estrada esta sempre cheia e que nem sempre o acesso para nosso amigo chegar é facilmente permitido. Percebemos em seguida, que tem muita gente realmente querendo furar pelo acostamento e chegar primeiro, o que gera no nosso amigo uma vontade louca de pagar mais caro e fazer uma reserva para ter onde ficar quando por lá estiver. (Nessa hora você pensa, meu amigo vai pagar tão caro por isso, mas tudo bem, eu divido o preço!) E claro! Quando chegamos, percebemos que bela mesmo era só a história que nosso amigo nos contava, a cidade é igual a qualquer pequena cidade de interior, nada além disso, porém temos que informar ao nosso amigo que existe um charme, mas que cidade pequena quando muito cheia nos lembra carnaval, e carnaval pra se amar é bem complicado! E que a pracinha central e a matriz sempre estarão lá, mas que também estarão em qualquer outro lugar.
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Falando em cidades pequenas, quem nunca se encantou por aquela cidade de uma única rua principal que ao jogar o nome no Google, ele te pergunta se você escreveu certo. Ah, aquelas cidades são maravilhosas, simples, encantadoras e ahhhh, cansativas. Pois uma hora você deseja sair do “Show de Truman” e atravessar a tela, e no final da rua só existe uma plaquinha indicando o retorno.
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Agora vou falar daquelas grandes cidades! Ah, como alguém pode não se apaixonar por algo que você andará, andará, andará e nunca chegará a ter conhecido todos os pontos atrativos desse lugar? Confesso que essas são as cidades que sempre me dão vontade de voltar, aquelas que quando tenho que partir já deixo uma mala no carro preparada para quando puder novamente lá estar.
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Acredito também na teoria de quanto mais fome você tem, mais saborosa será a comida. Hummmmm... Tudo bem, se a estrada é longa e cheia de curvas, provavelmente você amará chegar ao destino final. Porém continuo com a teoria de que sempre tem um lugar mais longe que poderemos ir e as curvas podem vir a ser mais gostosas de serem feitas.
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Não queridos, não estou desacreditando que exista uma cidade que te fará feliz para sempre, acredito sim. Porém acredito que sempre terão cidades encantadoras que te farão refletir se não teria valido a pena passar por lá por um dia que fosse. E respondo sem medo de errar, que sim teria valido a pena sim!
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Eu amo viajar, amo conhecer cidades perfeitas, amo cidades pequenas, amo cidades grandes, mas antes de qualquer coisa amo estar cada dia numa diferente. Nada que possa me ter presa me faz feliz. Por exemplo, gosto de chegar sabendo quando vou sair, ou seja, com horário de embarque e desembarque. Se for para ficar para sempre, que eu volte então para a cidade de onde nasci e por lá me perdi tantas vezes na pureza dos meus sentimentos leves e singelos, aqueles que te fazem rir somente de pensar em lembrar. Voltamos então ao inicio do post.
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Desculpem-me por baldes de realidade, porém nunca existirá o caminho perfeito, mas seus amigos sempre lhe apresentarão guias e roteiros pré-traçados que te ajudarão a não cair em qualquer buraco por ai a fora. Confie neles! ;)
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Meus caros amigos, solicito desculpas antecipadas por meu desaparecimento parcial nesse recinto online. As vivencias vão acontecendo e por um momento rápido a vida nos faz pensar que deixamos de ser ilustres cafajestes, e nos faz acreditar que somos apenas cafajestes comuns. Não meus amigos, não pensem nunca que não deixaram de ser cafajeste, nem por um dia que for...!!! Agora retorno ao meu posto de uma Cafajeste que tem um manual a seguir.
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Viagens, ahhhh viagens!!! Muito ouvi dizer que quando saímos de casa valorizamos mais nossa rotina, nossa cama e blá blá blá... Concordo, concordo muito, porém valorizamos mais ainda o tanto de opções que temos por ai a fora, o tanto de coisas que ainda não vivemos e que nunca poderíamos aceitar morrer sem viver.
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Por favor, me digam que estou louca, mas quem nunca chegou a uma cidade qualquer e ao visualizar a primeira atração turística desse território exclamou com toda a certeza do mundo: Eu ficaria aqui para sempre, porém na semana seguinte levantou pegou seu carro, suas malas e seguiu em direção à próxima cidade perfeita. E tenho certeza, que por muitas vezes, pegou fotos para se lembrar daquele lindo lugar que tanto amou estar, mas para ter a certeza absoluta que lá nunca mais iria pisar?
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Queridos, dizem que sou fria e direta ao extremo, posso vir a concordar, porém acredito ser realista. Eu por exemplo, amo calor, gente de cor, cerveja e a mulher amada. Porém, nunca disse que não gosto de uma neve branquinha que trinca a pele, aquela que no primeiro minuto já conseguiu me fazer tremer inteira, aquele gelo que te faz pensar em como você teria coragem para levantar e sair de casa. As pessoas não entendem isso, e eu faço questão sempre de explicar.
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Aposto meus queridos, que todos já tiveram momentos em que ‘se pegaram’ falando que tal cidade é a cidade mais perfeita, a mais encantadora, a mais mais mais mais... e que se contentam em dizer que nunca estiveram por lá, mas que seu sonho seria um dia estar. (Não se espantem, isso acontece nas melhores famílias). Claro, os platônicos são os mais gostosos lugares a se pisar, você nessa condição nunca perceberá que o esgoto é a céu aberto, nem que a cidade não tem tantos atrativos quanto as revistas de turismo apresentavam ter, que nem era tão bela, que é mais cara do que deveria ser e que principalmente te cansaria em apenas alguns dias. É amigos, continuem comprando revistas e sonhando, mas sempre deixem um desses lugares como o lugar que você nunca ousará na vida pisar. É apenas um conselho de alguém que ousou perder mitos e por muitos lugares resolveu passar. Ah, e como eu teria preferido continuar dormindo com as revistas nas mãos.
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Outro momento em que paro para pensar é quando aquele seu grande amigo chega pra te contar sobre a última viagem que acabou de fazer, conta tantos detalhes maravilhosos, e com isso tantas expectativas nos geram mentalmente. Explicitamos nossa incrível vontade de conhecer esse fantástico lugar que levou para passear os olhos de alguém tão querido por nós. Na estrada o assunto é o mesmo (nunca ousaríamos mudar), as descrições são inexplicáveis, afinal das contas, como explicar algo assim? E a empolgação é sempre a melhor parte. Porém no caminho mesmo, percebemos que a estrada esta sempre cheia e que nem sempre o acesso para nosso amigo chegar é facilmente permitido. Percebemos em seguida, que tem muita gente realmente querendo furar pelo acostamento e chegar primeiro, o que gera no nosso amigo uma vontade louca de pagar mais caro e fazer uma reserva para ter onde ficar quando por lá estiver. (Nessa hora você pensa, meu amigo vai pagar tão caro por isso, mas tudo bem, eu divido o preço!) E claro! Quando chegamos, percebemos que bela mesmo era só a história que nosso amigo nos contava, a cidade é igual a qualquer pequena cidade de interior, nada além disso, porém temos que informar ao nosso amigo que existe um charme, mas que cidade pequena quando muito cheia nos lembra carnaval, e carnaval pra se amar é bem complicado! E que a pracinha central e a matriz sempre estarão lá, mas que também estarão em qualquer outro lugar.
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Falando em cidades pequenas, quem nunca se encantou por aquela cidade de uma única rua principal que ao jogar o nome no Google, ele te pergunta se você escreveu certo. Ah, aquelas cidades são maravilhosas, simples, encantadoras e ahhhh, cansativas. Pois uma hora você deseja sair do “Show de Truman” e atravessar a tela, e no final da rua só existe uma plaquinha indicando o retorno.
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Agora vou falar daquelas grandes cidades! Ah, como alguém pode não se apaixonar por algo que você andará, andará, andará e nunca chegará a ter conhecido todos os pontos atrativos desse lugar? Confesso que essas são as cidades que sempre me dão vontade de voltar, aquelas que quando tenho que partir já deixo uma mala no carro preparada para quando puder novamente lá estar.
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Acredito também na teoria de quanto mais fome você tem, mais saborosa será a comida. Hummmmm... Tudo bem, se a estrada é longa e cheia de curvas, provavelmente você amará chegar ao destino final. Porém continuo com a teoria de que sempre tem um lugar mais longe que poderemos ir e as curvas podem vir a ser mais gostosas de serem feitas.
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Não queridos, não estou desacreditando que exista uma cidade que te fará feliz para sempre, acredito sim. Porém acredito que sempre terão cidades encantadoras que te farão refletir se não teria valido a pena passar por lá por um dia que fosse. E respondo sem medo de errar, que sim teria valido a pena sim!
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Eu amo viajar, amo conhecer cidades perfeitas, amo cidades pequenas, amo cidades grandes, mas antes de qualquer coisa amo estar cada dia numa diferente. Nada que possa me ter presa me faz feliz. Por exemplo, gosto de chegar sabendo quando vou sair, ou seja, com horário de embarque e desembarque. Se for para ficar para sempre, que eu volte então para a cidade de onde nasci e por lá me perdi tantas vezes na pureza dos meus sentimentos leves e singelos, aqueles que te fazem rir somente de pensar em lembrar. Voltamos então ao inicio do post.
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Desculpem-me por baldes de realidade, porém nunca existirá o caminho perfeito, mas seus amigos sempre lhe apresentarão guias e roteiros pré-traçados que te ajudarão a não cair em qualquer buraco por ai a fora. Confie neles! ;)
5 comentários:
Concordo plenamente. E se for pra ficar pra sempre, que seja aquele lugar aonde possamos chamar de 'nosso'! E bora viajar, porque a gente merece! ;)))
Pois eu posso dizer q moraria em Buenos Aires... E já estive por lá, já me irritei por lá, já me apaixonei, andei a pé por vários lugares, senti a cidade e sim, mesmo assim, mesmo sabendo de crises e etc eu moraria em Buenos Aires pra sempre!
E, então, que dia vamos a BsAs?
Bom ter você de volta, cafa!
Acho que só eu nunca quis morar em outro lugar...
De todos os meus amigos de infância, só eu fiquei pra trás... Todos os outros mudaram até de país...
Mas eu amo a cidade que nasci... A companhia das pessoas daqui.. Enfim eu não mudaria sem data pra voltar... Mas passar um tempo fora é maravilhoso!
TJ
Acho que vc precisa de férias rsrsrs
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